A erupção, no último dia 15, cuja força superou a de uma bomba atômica e detonou um tsunami devastador (veja mais sobre a tragédia abaixo), também mexeu com o céu. A fumaça expelida pelo cone submarino “viajou” pelo Pacífico Sul e, 13 mil quilômetros depois, chegou aos ares cariocas.


As partículas do vulcão de Tonga, quando iluminadas pelo sol, acabam “tingindo” o céu. No amanhecer e no entardecer, quando o astro-rei está baixo, surgem esses tons.


O fenômeno continuará por mais alguns dias, segundo a Climatempo.


A erupção foi dentro do mar, em uma caldeira submarina de 5 quilômetros de largura. Foi tudo tão rápido que não deu tempo de o vapor esfriar a lava. O magma quente entrou em contato direto com a água fria, criando explosões de velocidade supersônica, gerando um estrondo ouvido até no Alasca.


A fumaça do vulcão chegou até a estratosfera. Os especialistas disseram que as cinzas e os gases vão continuar circulando por semanas — possivelmente até meses. Tem tanta partícula nos oceanos que o mar está mais escuro, o que vai atrapalhar a pesca em Tonga.

fonte: Poluição do vulcão de Tonga ‘viaja’ até o Rio e muda cor do céu | Rio de Janeiro | G1 (globo.com)