A pichação foi constatada no último dia 14 de outubro, quando o jornal Folha de S. Paulo noticiou que a capela em Lumiar havia sido vandalizada. Na última quarta-feira, 17 de outubro, a Polícia Civil identificou e deteve os dois suspeitos, de 29 e 34 anos.


As investigações do crime usaram as câmeras de segurança da região e identificaram um terceiro suspeito, que fugiu da abordagem e depois se apresentou na delegacia com um advogado. Segundo informações do portal G1, eles prestaram depoimento e foram liberados em seguida.


Nas imagens usadas pela Polícia, os mesmos homens que picharam a suástica foram filmados pichando frases contrárias Bolsonaro em outros muros e calçadas próximos à capela, que tem aproximadamente 150 anos e é a mais antiga da cidade.


Os moradores da região ajudaram na identificação dos suspeitos, e relataram que há uma polarização em torno da campanha presidencial no distrito, e que a ação de vandalismo foi motivada por causa de convicções políticas de oposição a Bolsonaro.


As pichações na capela foram removidas na última quarta-feira. A linha de investigação trata o crime como preconceito, conforme a Lei 7716/89, e segundo a Polícia Civil, novas informações estão sendo levantadas para a conclusão do inquérito. A pena prevista em lei para este tipo de crime é de 2 a 5 anos de prisão.

fonte: Suásticas em igreja foram pichadas por opositores de Bolsonaro (gospelmais.com.br)